Formação/incorporação de empresa na Nicarágua: um guia de seis etapas

A Nicarágua, na América Central, oferece excelentes oportunidades de investimento. Possui crescimento econômico consistente, segurança e uma localização estratégica. Abrir um negócio aqui é rápido e simples, com baixas barreiras de entrada.

Os investidores podem aproveitar uma classe média em crescimento, um turismo próspero e incentivos governamentais que alimentam vários setores. A constituição/incorporação de empresas na Nicarágua é o primeiro passo para entrar neste mercado com imenso potencial.

Em seis etapas fáceis de seguir abaixo, descreveremos aos investidores o que eles precisam para a formação/incorporação de empresas na Nicarágua.

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O Doing Business faz parte da formação de empresas na Nicarágua

Como faço para abrir uma empresa na Nicarágua?

Etapa 1: Projeto de ato constitutivo:

A elaboração de um Ato Constitutivo requer pelo menos dois acionistas, pessoas físicas ou jurídicas, e um capital inicial mínimo de C$ 10.000 (aproximadamente US$ 400). Deve ser nomeado um representante legal com residência na Nicarágua. Além disso, o ato final deverá ser autorizado e certificado por um notário público da Nicarágua.

Etapa 2: Compre livros contábeis e corporativos:

Esses livros são necessários para o registro de uma empresa e podem ser adquiridos nas livrarias locais.

Etapa 3: Enviar ato de incorporação na VUI:

Estes documentos são recebidos na Ventanilla Unica de Inversiones (Serviço de Investimentos) e processados pela Conservatória do Registo Comercial. Eles exigem um pagamento de 1% do capital da empresa, mas até um máximo de C$ 30.000 (aproximadamente US$ 1.200).

Passo 4: Cadastre-se como Trader e Cadastre os Livros Contábeis:

Processado o ato constitutivo, é necessário registrar-se como comerciante e também registrar os livros contábeis na Junta Comercial. Este procedimento também é feito no VUI.

Passo 5: Obtenha o Documento Único de Cadastro:

Este procedimento pode ser feito simultaneamente ao anterior. Este documento é preenchido e apresentado no VUI e através dele o investidor recebe a Licença Municipal, a Licença do Instituto Nicaraguense de Seguridade Social (INSS) e o Registro de Contribuinte (RUC). ) da Receita Geral. O DUR exige o pagamento de 1% do capital da empresa.

Para uma sociedade anônima, os acionistas devem nomear um representante legal, que deve ser residente ou cidadão nicaraguense residente no país. Escolher um indivíduo de confiança é crucial. Os poderes do representante poderão ser limitados pelo Conselho de Administração conforme considerado razoável.

Quais são os desafios de fazer negócios na Nicarágua?

A Nicarágua acolhe o investimento estrangeiro através de um processo legal simplificado para novos negócios, atendendo tanto a investidores individuais como a empresas estabelecidas. O seu sistema fiscal territorial oferece incentivos fiscais para indústrias-chave como o turismo, a geração de energia, a produção na Zona Franca e empreendimentos inovadores, tornando-o um destino atraente para investimento.

As empresas que operam na Nicarágua enfrentam desafios significativos, incluindo um Estado de direito inadequado, instabilidade política e regulamentações governamentais arbitrárias. A repressão à dissidência e às detenções de líderes empresariais levou ao êxodo do sector privado. Atrasos aduaneiros, avaliações arbitrárias e multas excessivas são comuns, enquanto auditorias frequentes e prolongadas sobrecarregam as empresas.

O fraco ambiente jurídico dificulta as opções de ajuda e o poder judicial carece de independência e é propenso à corrupção. Os direitos de propriedade são difíceis de defender devido ao aumento das expropriações e apreensões de terras desde 2018.

Os elevados custos de energia, impulsionados por perdas de energia, produção de energia não transparente e dependência de combustíveis fósseis, agravam os desafios. A nacionalização da empresa de distribuição de electricidade contribui ainda mais para a incerteza das empresas no planeamento a longo prazo.

Quais são as minhas obrigações imediatas após constituir uma empresa na Nicarágua?

Após a incorporação, suas obrigações são reportar os impostos todos os meses às autoridades fiscais nacionais e municipais. Para empresas que precisam manter estoque, uma vez por ano, uma declaração anual de estoque de final de ano deve ser entregue nos primeiros 30 dias de janeiro.

Todas as empresas também devem declarar uma declaração anual de imposto de renda de final de ano, sem exceção, antes do último dia de fevereiro de cada ano.

As empresas também devem manter registros contábeis em conformidade com os regulamentos da Nicarágua e usar documentos fiscais de acordo com as políticas estabelecidas pelas autoridades fiscais da Nicarágua.

Pense no PIB do país para decidir sobre a formação de uma empresa na Nicarágua

Perguntas frequentes ao constituir uma empresa na Nicarágua

De acordo com a nossa experiência, estas são as perguntas e dúvidas mais comuns dos nossos clientes ao constituir uma empresa na Nicarágua

1. Um estrangeiro pode ter um negócio na Nicarágua?

Sim, os estrangeiros podem possuir e operar negócios na Nicarágua. Não há restrições à propriedade estrangeira de empresas na Nicarágua.

2. Quanto tempo leva para registrar uma empresa na Nicarágua?

O processo de constituição de uma empresa na Nicarágua, uma vez finalizado e assinado o Contrato Social e o Estatuto Social, normalmente leva de 4 a 6 semanas. Após este processo, poderá iniciar a realização das diversas atividades para as quais constituiu a empresa e candidatar-se aos incentivos aplicáveis.

3. O que significa “SA” na Nicarágua?

Na Nicarágua, “SA” significa “Sociedad Anónima”, que significa “Sociedade Anônima”. Esta estrutura jurídica separa a empresa dos seus acionistas, cada um dos quais possui ações representativas da sua participação acionária. A responsabilidade financeira dos acionistas está limitada ao valor das suas ações.

4. O que significa “Empresa Coletiva” na Nicarágua?

“Empresa Coletiva” é uma parceria onde deve haver um mínimo de 2 pessoas singulares como sócias. A razão social da “Compañía Colectiva” é uma listagem dos nomes de todos os sócios ou de alguns deles, com o acréscimo das palavras “e empresa”. Esta pessoa jurídica oferece responsabilidade limitada aos seus acionistas, semelhante às empresas “SA”, desde que a palavra “limitada” seja adicionada ao nome comercial.

5. Que tipos de entidades oferecem responsabilidade limitada na Nicarágua?

Na Nicarágua, tanto “SA” (Sociedad Anónima) como “Compañía Colectiva” (Compaña Colectiva Limitada) são tipos de entidades legais que oferecem responsabilidade limitada aos seus acionistas.

6. Quais são as principais diferenças entre SA e CCL na Nicarágua?

Acionistas: Ambas as entidades deverão ter no mínimo dois acionistas. A Nicarágua não permite empresas unipessoais.
Administração: As CCLs são administradas por um ou mais sócios, enquanto as SAs exigem a eleição de um conselho de administração dentre os acionistas.
Responsabilidade: Os acionistas das SA e os sócios coletivos das CCL são normalmente responsáveis apenas até ao valor das suas ações ou ao valor monetário das suas contribuições, respetivamente.
Dimensão da empresa: As CCL são adequadas para empresas mais pequenas onde os parceiros pretendem divulgar as suas identidades, enquanto as SA podem ser preferíveis para empresas maiores para salvaguardar o anonimato dos acionistas e do seu conselho de administração.
Requisitos Regulatórios: Ambas as estruturas geralmente possuem regulamentações semelhantes, mas a existência e o funcionamento dos CCLs estão intimamente ligados aos parceiros coletivos, enquanto os SAs são mais impessoais, o que muitas vezes favorece a gestão destes últimos.

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Craig Dempsey

Craig Dempsey

Craig é um profissional de negócios experiente na América Latina. Ele é o Diretor Geral e Co-Fundador do Grupo Biz Latin Hub que é especializado na entrada no mercado de fornecimento e serviços de back office. Craig é formado em Engenharia Mecânica, com honras e mestrado em Gerenciamento de Projetos pela Universidade de Nova Gales do Sul (University of New South Wales).

Craig é também um veterano militar, tendo servido no exército australiano em numerosas missões no exterior e também um ex-executivo de mineração com experiência em várias jurisdições estrangeiras, incluindo, Canadá, Austrália, Peru e Colômbia.

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